sábado, 16 de outubro de 2010

O "Ser"


Hoje, acordei meio estranho, não que nos outros dias já não fosse bastante, mas hoje em especial, estava com aquela coisa no peito, então resolvi falar.
 As pessoas vivem suas vidas pensando que cada uma delas possui uma. Porém elas não percebem que na realidade, elas não vivem uma vida, mas umas vidas. Sim, repito: umas vidas. “Mas como assim?” você me indagaria nos comentários abaixo. Eu respondo: Todo mundo é tudo.
Assistam esse vídeo para continuar lendo.
Sim, caro leitor. Somos apenas carne que denominamos, por convenção, de: pessoas. E essas pessoas estão sempre sendo milhares de coisas diferentes, ou seja: Somos apenas um corpo que possui diversos “seres”. Pois é, aí está a grande sacada. Não devia ter desperdiçado o vídeo da toupeira antes. Droga.
Nós, seres humanos, gostamos muito de tentar ser algo, mas na realidade somos apenas atores ambulantes vivendo o grande teatro da vida (clichê, não?). Explico: Vivemos diversas situações diariamente, no trabalho, com os amigos, sozinhos, com namoradas e pra cada uma dessas situações agimos de formas diferentes, somos diferentes pessoas.  Mas já que agimos de diversas formas para cada circunstância, não há nada que nos impeça de agir de formas diferentes para nosso próprio bem, ou vontade.
Sacou?
Algumas vezes nos deparamos em situações em que não queremos mais fazer determinado papel, mas isso é simples de se resolver; mude de papel, ou de teatro. A grande diferença da vida para o palco em si é que nós somos também os diretores, apesar de muitas pessoas se esquecerem disso. Ou seja: se você interpreta aquele mauricinho que chega sempre dez minutos adiantado no trabalho e aguenta o desaforo do chefinho, você tem problemas você pode se tornar algo diferente. Ou então se você interpreta aquela mocinha dondoquinha que não sabe se liga ou não pro cara que conheceu no bar. Porque não criar coragem, ligar para o cara e dizer: “Eu quero dar pra você.”? Porque ele iria te comer e jogar fora. Idiota. Brincadeiras à parte, o que eu quero dizer é: Você pode ser o que quiser. É só querer.
E aqui vai uma frase que achei em um artigo deste blog, que inclusive recomendo a todos, e que ilustra bem o que estou tentando dizer:
 “The abscence of any fixed nature grants the freedom to become everything. –David Loy.”
Tradução não-oficial, ou feita por mim:
“A ausência de qualquer natureza fixa garante a liberdade de sermos qualquer coisa.”

2 comentários:

  1. Parabéns pelo blog Rick!
    Concordo com vc.... por ora ;]

    Não deixe de escrever!

    Bjão

    ResponderExcluir
  2. "Somos células de um mesmo corpo"...alguém disse isso, não lembro quem...será que fui eu mesma??? rs

    ResponderExcluir